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  • Ondas Energéticas de Iãnsa

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Metadados

Miniatura

Título

Ondas Energéticas de Iãnsa

Data

1977

Descrição

Pintura representativa de Iansã. Figura de um rosto feminino ao centro da tela com três cordas saindo da parte frontal da cabeça, uma corda central, uma a esquerda e uma a direita. Na testa possui um detalhe que dá impressão de profundidade, como se fosse um buraco. Os olhos da figura são verdes com as linhas d’água pintadas de branco. Na pintura pode-se observar no canto inferior direito um búzio, na parte inferior central a ponta de uma corda e na parte inferior a esquerda um cálice “abraçado” por uma corda. A pintura possui dois tipos de tons ao fundo com degradês de cores, começa na parte superior com vinho escuro, passa pelo vermelho e em seguida laranja, possuindo algumas nuvens. Na parte um pouco mais abaixo do centro, passa pelo branco, marrom claro e marrom escuro.

Material

Tela

Técnica

Pintura à óleo

Assinatura / Marca / Fabricante

“Wilma Lacerda 77” (canto inferior direito)

Dimensões (da obra)

40 x 60 cm

Histórico (da obra)

A obra retrata a imagem de Iansã, que de acordo com as lendas provenientes do Candomblé é a Orixá dos ventos, das tempestades e do Rio Níger. Iansã, termo proveniente da língua iorubá, pode ser traduzida como “a mãe do céu rosado” ou “a mãe do entardecer”, suas cores são marrom, vermelho e rosa. Na umbanda o símbolo de Iansã é uma taça ou um cálice.

Histórico (do autor)

Wilma Lacerda nasceu em Recife (PE). Pintora, escultora, auto-didata, no começo de sua carreira iniciou-se sem um estilo definido, posteriormente no estilo clássico e atualmente no surrealismo. “Em 1952 pinta sob a orientação das Irmãs Franciscanas, em Olinda, Recife (PE). Em 1967 cursa a Escola de Belas-Artes da UFPE e de 1969 a 1971 estuda com Ivan Serpa, no Rio de Janeiro (RJ). Em 1971 instala seu ateliê em Búzios (RJ). Ilustradora de capas de livros. Em 1980, realiza o cenário e o figurino da peça A Farsa do Mestre Pathelin (Olinda, PE), encenada pelo grupo Diálogo. Em 1983 integra a Comissão de Premiação do VI Salão de Artes Plásticas das Cidades Satélites de Brasília. Em 1984 integra a Oficina Guaianases de Gravura (Olinda, PE) e a Comissão Julgadora do VI Salão de Artes Plásticas do Clube do Exército (Brasília, DF). Realiza diversas exposições individuais: 1966, em Recife, no Real Gabinete Português de Leitura; 1972, Museu da Cidade, no Rio de Janeiro; 1974, Galeria de Arte Raimundo Cela, Fortaleza (CE); 1975, MNBA e Galeria Ágora, no Rio de Janeiro; 1978, inauguração da Galeria VASP, em Brasília; 1978/1981, na Chancelaria da Embaixada do Senegal, em Brasília; 1980, na Hamilton Gallery, em Londres (Inglaterra); 1984, na Galeria de Arte da Fundação Cultural do Distrito Federal, Brasília; e 1987, na ECT Galeria de Arte, no Rio de Janeiro. Participa também das seguintes coletivas: Galeria Irlandini e Galeria Marte 21, em 1972, no Rio de Janeiro; Mini Galery, 1974/1976, no Rio de Janeiro; Galeria Domus e Galeria Quadrante, no Rio de Janeiro, 1975; Galeria Rembrandt, no Rio de Janeiro, 1976; Galeria Samarte, Rio de Janeiro, 1976/1977; Venexpô, em Caracas (Venezuela), 1976; Gallery Brazilian Art Incorporated, em Nova York (Estados Unidos), 1976/1980; Galeria Centroartes, em Brasília, 1977/1978; Galeria Trevo, no Rio de Janeiro, 1977/1978; Galeria Portal, em São Paulo, 1977; I Salão Feminino de Artistas Plásticos de Brasília, 1977; Galeria Quinzena do Hotel Intercontinental do Consulado do Brasil, em Genebra (Suíça), 1978; V Salão da Inconfidência e I Salão de Artes Plásticas do Clube do Exército, em Brasília, 1978; no MAC/PE, Olinda, 1979; I Exposição Internacional de Art-Door, em Recife, 1981; Vitrine de Paris, no Hotel Miramar, em Recife, 1981, patrocinada pelo Consulado Geral da França e Aliança Francesa; I Salão de Arte Messiânica, em Brasília, 1982; Mostra de Arte.”

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