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Negras Livres Vivendo do seu Trabalho (Negresses Libres, Vivant de Leur Travail) (Reprodução)
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Metadados
Miniatura
Título
Negras Livres Vivendo do seu Trabalho (Negresses Libres, Vivant de Leur Travail) (Reprodução)
Autor
Data
1834 (Original)
Descrição
A obra representa uma paisagem urbana, com construções de estilo colonial e calçamento da avenida feito em pedras de cor marrom. Em segundo plano do lado direito há dois indivíduos que parecem estar conversando, o indivíduo posicionado a direita, está de perfil, virado para o lado esquerdo, está descalço, veste uma blusa de cor branca, saia de cor cinza, um tecido de cor cinza por cima dos ombros e um chapéu de palha bege. Já o segundo indivíduo, posicionado do lado esquerdo, está descalço, veste uma saia de cor cinza e outros tecidos de cor cinza e branco cobrindo a cabeça, ombros e tronco. Em primeiro plano, no centro da obra, há três indivíduos, do lado direito há uma mulher de cor negra, descalça, de perfil, com cabelo de cor preta em coque com flores brancas e vermelhas, brinco, vestindo um vestido longo com mangas compridas de cor branca com detalhes em azul e uma espécie de xale de cor bege com detalhes em vermelho sobre os ombros.
Ao centro há uma mulher de cor negra, calçando um sapato de cor bege, vestindo um chapéu de estilo sombreiro, blusa branca, saia de cor azul, xale listrado nas cores bege, vermelho e azul sobre os ombros, tecido bege amarrado na cintura, brinco e pulseiras. Do lado esquerdo há um homem descalço, de cor negra, carregando sobre a cabeça uma cesta com diversas frutas e vestindo calças de cor bege. No canto esquerdo da obra há três indivíduos posicionados em frente há uma espécie de loja com as inscrições “Modas Francez”, do lado direito há uma mulher adentrando a loja, posicionada de perfil, cor negra, cabelo de cor preta em coque, brinco, blusa com listras nas cores bege e dourado, saia azul, tecido de cor marrom sobre os ombros e calçando sapatos de cor preta.
Ao centro, dentro da loja, há uma mulher de cor negra, com cabelo preto em coque com um lenço listrado nas cores vermelho e bege, usando brinco, colar vermelho, vestido branco longo, e descalça. Do lado esquerdo, dentro da loja, há um indivíduo de cor negra com o braço esquerdo esticado e colocado para o lado de fora da loja.
Classificação / Denominação / Suporte
900 – REPRODUÇÃO > 30 – Estampa/Gravura | 900 – REPRODUÇÃO > 30 – Estampa/Gravura > 4 – Papel | 900 – REPRODUÇÃO
Material
Papel e tinta
Técnica
Impressão sobre papel
Assinatura / Marca / Fabricante
Não há
Dimensões (da obra)
58 x 43 cm
Dimensões (da Moldura / Base / Estojo)
51 x 59 x 2,5 cm
Histórico (da obra)
Negras Livres Vivendo do seu Trabalho, a obra original, é uma litografia de Jean Baptiste Debret, colorida posteriormente, com dimensões de 15,3cm x 21,3cm, inserida na prancha 32 do segundo tomo do livro Viagem Pitoresca ao Brasil, de 1835.
Histórico (do autor)
Jean Baptiste Debret nasceu em 18/04/1768 em Paris, França. “Frequenta a Academia de Belas Artes, em Paris, entre 1785 e 1789, aluno de Jacques-Louis David, seu primo e chefe da escola neoclássica francesa. Estuda fortificações na École de Ponts e Chaussés (futura Escola Politécnica), onde se tornou professor de desenho. Em 1798, auxiliou os arquitetos Percier e Fontaine na decoração de edifícios. Por volta de 1806, trabalhou como pintor na corte de Napoleão.
Após a morte de seu único filho, Debret decide integrar a Missão Artística Francesa, que vem ao Brasil em 1816. Instala-se no Rio de Janeiro e, a partir de 1817, torna-se professor de pintura em seu ateliê e tem como alunos Porto Alegre, August Muller e Simplício de Sá, entre outros. Em 1818, realizou a decoração para a coroação de D. João VI, no Rio de Janeiro. De 1823 a 1831, é professor de pintura histórica na Academia Imperial de Belas Artes, no Rio de Janeiro, atividade que alternou com viagens para várias cidades do país, quando retrata tipos humanos, costumes e paisagens locais. Por volta de 1825, realiza gravuras a água-forte, que estão na Seção de Estampas da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.
Em 1829, organiza a Exposição da Classe de Pintura Histórica da Imperial Academia das Belas Artes, primeira exposição pública de arte no Brasil. Deixou o Brasil em 1831, e retornou a Paris com o discípulo Porto Alegre. Entre 1834 e 1839, edita, em Paris, o livro Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, em três volumes, ilustrado com aquarelas e gravuras produzidas com base em seus estudos e observações.