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Manoel Jacinto Nogueira da Gama – MG – Marquês de Baependi (1838)
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Metadados
Miniatura
Título
Manoel Jacinto Nogueira da Gama - MG - Marquês de Baependi (1838)
Autor
Data
2004
Descrição
Retrato pintado à óleo sobre tela representando Manoel Jacinto Nogueira da Gama, o Marquês de Baependi. O Marquês está localizado no centro da pintura, em posição clássica para este tipo de retrato, com o corpo e o rosto inclinados para o lado direito da composição. Percebe-se que seu rosto foi pintado seguindo padrões realistas da pintura, diferentemente de seu corpo, onde técnicas mais simples foram aplicadas.
O fundo em tonalidade marrom realça o rosto do retratado. Entretanto, os detalhes em branco e vermelho de sua roupa direcionam o olhar do espectador para essa região da composição.
Classificação / Denominação / Suporte
100 – ARTES VISUAIS > 10 – Pintura > 1 – Têxtil (tela) | 100 – ARTES VISUAIS > 10 – Pintura | 100 – ARTES VISUAIS
Material
Tela
Técnica
Pintura à óleo
Assinatura / Marca / Fabricante
"Urbano" Frente, pintado, canto inferior direito.
Dimensões (da obra)
76 x 56 cm
Histórico (da obra)
Pintura pertence à coleção de retratos pintados exclusivamente para o Senado Federal, que forma a Galeria de Presidentes do Senado no Período do Império. Nesse período o Senado era composto por cinqüenta senadores que representavam as províncias em quantidade proporcional à população. O cargo de senador era vitalício e privativo de brasileiros natos ou naturalizados, exigia idade mínima de 40 anos e rendimento anual mínimo de oitocentos mil réis. O Imperador escolhia um senador de cada uma das listas tríplices, de candidatos eleitos nas províncias por votação indireta e majoritária. À exceção dos príncipes da Casa Imperial, senadores por direito que tomavam assento aos 25 anos de idade, os senadores eram escolhidos com base na experiência de administração pública ou serviços à Pátria (magistrados, militares, eclesiásticos, médicos), bem como ancianidade e nobilitação.
Manuel Jacinto Nogueira da Gama, primeiro visconde com grandeza e marquês de Baependi (São João del-Rei, 8 de setembro de 1765 – Rio de Janeiro, 15 de fevereiro de 1847), foi um militar, político e professor brasileiro, doutorado em matemática e filosofia pela Universidade de Coimbra. Exerceu diversos cargos políticos, principalmente durante fins do Primeiro Reinado e inícios do período regencial, como: deputado da assembleia constituinte de 1823, tendo sido um dos signatários da Constituição brasileira de 1824, senador por Minas Gerais em 1826, presidente da província do Rio de Janeiro, presidente do Senado em 1838, ministro da fazenda em diversos gabinetes, inclusivamente no último do reinado de D. Pedro I. Como militar, chegou à patente de marechal-de-campo. Grande do Império, foi conselheiro imperial e fidalgo-cavaleiro. Recebeu os graus de dignitário da Imperial Ordem do Cruzeiro, de grã-cruz da Imperial Ordem da Rosa e de comendador da Imperial Ordem de São Bento de Avis. Recebeu o visconde com grandeza por decreto de 12 de Outubro de 1824 e o marcado por decreto de 12 de Outubro de 1826. O título faz referência à cidade mineira de Baependi.
Histórico (do autor)
Urbano José Pibernat Villela é um artista nascido no Rio Grande do Sul em 1942. Sua dedicação à pintura começou em 1960, dedicando-se à técnica de óleo sobre tela. Em seus trabalhos, estão mais de mil e quinhentos retratos do mundo social, político e cultural, incluindo retratos dos ex-presidentes do Senado Federal, expostos no Museu do Senado. Realizou várias exposições individuais ou coletivas e alguns de seus trabalhos lhe renderam medalhas de ouro.
Referências Bibliográficas
ATELIER Urbano Villela. Urbano Villela. Currículo. Disponível em: . Acesso em: 14 de ago. de 2021.