Figura masculina de um monge idoso ao centro do quadro. O monge veste hábito monacal marrom com capuz colocado sobre a cabeça e possui olhos claros com o olhar voltado para o lado esquerdo da tela, barba e sobrancelha grisalhas.
Franciscano é um religioso da ordem fundada (início do século XIII) por São Francisco de Assis. A obra retratada pode representar tanto os Frades Franciscanos Observantes (das Reformas 1368/1897) que vestem hábito castanho e capuz curto quanto os Frades Franciscanos Capuchinhos (de 1528) que representam os conselhos evangélicos e vestem hábito castanho, capuz curto e cordão branco de três nós.
Histórico (do autor)
Guido Mondin: “Economista, industrial, comerciante, professor, político e artista plástico, Guido Fernando Mondin cursou o Instituto de Belas-Artes, formou-se bacharel em Ciências Políticas e Econômicas na Pontifícia Universidade Católica. Auditor, professor de contabilidade geral, foi também líder sindical e presidente da Associação Rio-Grandense de Artes Plásticas.
As obras do artista são feitas em óleo sobre tela e retratam cenas do cotidiano de brasileiros, do povo gaúcho, das batalhas travadas e de seus heróis durante a Revolução Farroupilha. Em suas obras, explora também paisagens e marinhas, ilustrando a beleza natural brasileira. O artista ocupa a cadeira número quatro da Academia de Artes, a número vinte da Academia Brasileira de Belas-Artes e a cadeira trinta e três da Academia de Letras de Brasília.
Em sua vida de pessoa pública, ocupou os cargos de prefeito, deputado estadual (1948-1955), deputado federal (1956-1958), senador (1959-1975) e ministro do Tribunal de Contas da União. Aos quase 85 anos, sofreu um derrame que paralisou seu lado direito, passando a pintar com a mão esquerda, fato este com o qual ele mesmo ironizava, dizendo que após uma vida inteira sendo político de direita, agora se tornara um homem de esquerda. Sua produção artística foi intensa, deixando mais de 4.200 telas espalhadas pelo mundo.”