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Femmes cabocles (seuvages civilisés) vivant du metier de blanchisseuse dans la ville de rio janeiro (Reprodução)
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Metadados
Miniatura
Título
Femmes cabocles (seuvages civilisés) vivant du metier de blanchisseuse dans la ville de rio janeiro (Reprodução)
Autor
Data
S/r
Descrição
A obra apresenta uma cena urbana colonial retratada em avenida revestida por pedras com construções em estilo colonial simples. Em primeiro plano, um grupo com cinco (05) pessoas que estão conversado, mais à esquerda, um homem trajando macacão com um casaco azul, chapéu e segurando uma trouxa de roupa com um varapau; em seguida, uma mulher de perfil que usa saia clara com listras marrons, um pano com listras azuis, turbante preto e com uma grande trouxa de roupa sobre a cabeça; ao centro do grupo, uma mulher de costas usando vestido branco, turbante preto e, sobre a cabeça um cesto com roupas; a seguir, uma criança de costas usando vestido claro estampado; à direita duas mulheres, sendo uma usando saia estampada, carregando na altura do peito um bebê enrolado em pano marrom e, a outra, coberta por um turbante preto. Em segundo plano, à esquerda, duas (02) mulheres conversando, uma de frente para a outra, trajando saia estampada e turbante sobre a cabeça. Em terceiro plano, dois grupos de pessoas transeuntes sendo o mais à frente, formado por um adulto e uma criança e, atrás, três adultos conversando.
Classificação / Denominação / Suporte
900 – REPRODUÇÃO > 30 – Estampa/Gravura | 900 – REPRODUÇÃO > 30 – Estampa/Gravura > 4 – Papel | 900 – REPRODUÇÃO
Material
Papel e tinta
Técnica
Reprodução de gravura sobre papel
Assinatura / Marca / Fabricante
Não há
Dimensões (da mancha)
26,6 x 41,5 cm
Dimensões (da obra)
34,3 x 48,5 cm
Dimensões (da Moldura / Base / Estojo)
44,5 x 58,5 cm
Histórico (da obra)
A obra é uma impressão de uma das pranchas de Debret. A gravura original faz parte da coleção “Viagem pitoresca ao Brasil” e é gravada por Charles Étienne Pierre Motte. A original é de 1834.
Histórico (do autor)
Jean Baptiste Debret nasceu em 18/04/1978 em Paris, Françca. O artista frequenta a Academia de Belas Artes, em Paris, entre 1785 e 1789, aluno de Jacques-Louis David, seu primo e chefe da escola neoclássica francesa. Estuda fortificações na École de Ponts e Chaussés (futura Escola Politécnica), onde se torna professor de desenho. Em 1798, auxiliou os arquitetos Percier e Fontaine na decoração de edifícios.
Por volta de 1806, trabalhou como pintor na corte de Napoleão. Após a morte de seu único filho, Debret decide integrar a Missão Artística Francesa, que vem ao Brasil em 1816. Instala-se no Rio de Janeiro e, a partir de 1817, torna-se professor de pintura em seu ateliê e tem como alunos Porto Alegre, August Muller e Simplício de Sá, entre outros. Em 1818, realizou a decoração para a coroação de D. João VI, no Rio de Janeiro. De 1823 a 1831, é professor de pintura histórica na Academia Imperial de Belas Artes, no Rio de Janeiro, atividade que alternou com viagens para várias cidades do país, quando retrata tipos humanos, costumes e paisagens locais.
Por volta de 1825, realiza gravuras a água-forte, que estão na Seção de Estampas da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Em 1829, organiza a Exposição da Classe de Pintura Histórica da Imperial Academia das Belas Artes, primeira exposição pública de arte no Brasil. Deixou o Brasil em 1831, e retornou a Paris com o discípulo Porto Alegre. Entre 1834 e 1839, edita, em Paris, o livro Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, em três volumes, ilustrado com aquarelas e gravuras produzidas com base em seus estudos e observações.
Referências Bibliográficas
DEBRET. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2018. Disponível em: . Acesso em: 06 de Abr. 2018. Verbete da Enciclopédia.