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Árabe Estudo 1
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Metadados
Miniatura
Título
Árabe Estudo 1
Autor
Data
1984
Descrição
Duas figuras de cavalos de cor marrom. À esquerda, somente a cabeça de um cavalo, com o lado esquerdo voltado para o espectador. Ao lado, mesclando com a primeira figura, cavalo de corpo inteiro, em movimento, também com o lado esquerdo voltado para o espectador. Este se encontra com a pata dianteira direita e a traseira esquerda à frente, as outras duas atrás, com a crina e o rabo esvoaçando. Atrás deste segundo cavalo, manchas em marrom e preto.
Classificação / Denominação / Suporte
100 – ARTES VISUAIS | 100 – ARTES VISUAIS > 30 – Estampa/Gravura | 100 – ARTES VISUAIS > 30 – Estampa/Gravura > 4 – Papel
Material
Papel
Técnica
Gravura
Assinatura / Marca / Fabricante
“Otoni Gali Rosa 84” (Escrito à lápis, frente, canto inferior direito)
Dimensões (da Moldura / Base / Estojo)
77 x 95 x 4 cm
Histórico (da obra)
S/r
Histórico (do autor)
Otoni Gali Rosa (Olímpia, São Paulo, 1939). Pintor, desenhista, gravador, ilustrador, professor, muralista, publicitário. Em 1959, fixa residência em São Paulo, onde sob a orientação de Jaime Cortez passa a desenhar histórias de terror. Ao lado de João Suzuki, professor de desenho artístico, funda o NEAP-Núcleo de Estudos das Artes Plásticas, reunindo nomes como Massao Ono, Álvaro de Faria, Mário Apocalipse. Executa trabalhos para a Feira de Emy Bonfin, que o incentiva a voltar para a produção artística.
A partir daí, dedica-se à temática dos cavalos. Entre 1967 e 1973, leciona desenho gráfico na Escola Panamericana de Arte de São Paulo. Realiza sua primeira mostra individual na Galeria de Arte do Cades, em Santos, 1981.
Em 1959 veio tentar a vida em São Paulo, trazendo apenas 'a vontade de desenhar, ilustrar, fazer arte'. Empregado numa gráfica, o desenhista consegue publicar sua primeira história em quadrinhos com a orientação e o apoio de Jaime Cortez. Simultaneamente se inicia na área de propaganda, desenhando rótulos e embalagens, e entra no Instituto Nobel de Tecnologia, a princípio como aluno e depois como professor. Ali conheceu João Suzuki, com quem montou o estúdio que originaria o NEAP (Núcleo de Estudos das Artes Plásticas), reunindo a intelectualidade jovem como Massao Ono, Álvaro Alves de Faria e Mário Apocalipse, que desenvolviam um trabalho unindo áreas como pintura, desenho e poesia. Entretanto, o artista acaba se ligando cada vez mais ao desenho comercial (...) mas a arte ficou prejudicada com o distanciamento da tela e de um desenho mais livre. Até que, sentindo falta da liberdade que a propaganda não lhe dava, o pintor volta às telas onde os cavalos passam a ser seus principais motivos: 'O cavalo, a recordação da infância, veio à tona. O primeiro cavalo que pintei era mais um símbolo, no fundo, muito livre
Referências Bibliográficas
OTONI, Gali Rosa. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2019. Disponível em: . Acesso em: 22 de Mai. 2019. Verbete da Enciclopédia.
LOUZADA, Júlio. Artes plásticas: seu mercado, seus leilões. São Paulo: J. Louzada, 1984-.
https://www.otonigalirosa.art.br/
https://www.escritoriodearte.com/artista/otoni-gali-rosa