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Chef de Gouaycourous (Chefe Guaicuru) (Reprodução)
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Metadados
Miniatura
Título
Chef de Gouaycourous (Chefe Guaicuru) (Reprodução)
Autor
Data
1834 (original)
Descrição
Obra representando paisagem rural. Em quinto plano há uma espécie de montanha e vegetação rasteira. Em quarto plano, do lado esquerdo há duas espécies de troncos de palmeiras e no centro superior há folhas de palmeiras. Em terceiro plano do lado esquerdo há uma árvore de galhos finos, porte médio e poucas folhagens. Na parte central da obra há uma cancela baixa feita de madeiras finas e do lado direito há um muro baixo. Em segundo plano, do lado esquerdo, há um cavalo branco, de perfil, com cela e ao lado do cavalo há um indivíduo do sexo masculino, de costas, jovem, negro, cabeça inclinada à direita, cabelos curtos e escuros, mão esquerda sobre a crina do cavalo, com a mão direita segura uma espécie de lança, possui desenho triangular perpassando os ombros, possui desenhos de linhas e objetos triangulares no alto dos braços, veste uma saia de cor branca, possui duas listras desenhadas em cada tornozelo.
Ainda em segundo plano, há um indivíduo posicionado mais a direita da obra, é jovem, negro, está de pé, posição frontal, cabeça inclinada à direita e para baixo, fisionomia contemplativa, rosto triangular, olhos amendoados, nariz afilado, lábios carnudos, barba bipartida, cabelo médio escuro, espécie de fita presa a testa, usa um colar, braço direito flexionado a frente, usa uma espécie de poncho, veste camisa de manga longa branca, uma espécie de saia, calça apertada com faixa de figuras triangulares e bota de cano longo com esporas. Mais a direita da obra, segundo plano, há um indivíduo do sexo feminino, jovem, sentada em um pequeno banco, de perfil, cabeça inclinada para cima, cabelo feito em coque, nariz largo, usa brinco, usa colar grande, veste um vestido de alça longo e branco, tem listras desenhadas na parte superior do braço esquerdo e do pulso, segura com a mão esquerda uma espécie de tecido listrado nas cores azul escuro e branco.
Do lado direito da obra encontra-se uma casa feita de pau a pique, telhado feito de folhas de palmeiras, possui um banjo e um violino presos à parede, uma espécie de tapete enrolado escorado na parede e uma espécie de vara escorada na parede. Em primeiro plano, lado esquerdo, há pequenos ramos de plantas e um galho com algumas folhas de formato pontiagudo. Ainda em primeiro plano, na parte central da obra, há duas tábuas de madeira paralelas e em posição vertical. Do lado direito da obra, em primeiro plano, há um cesto estampado por símbolos étnicos triangulares e uma planta de galhos finos e porte médio. O solo na obra é representado por uma espécie de grama baixa e rala.
Classificação / Denominação / Suporte
900 – REPRODUÇÃO > 30 – Estampa/Gravura | 900 – REPRODUÇÃO > 30 – Estampa/Gravura > 4 – Papel | 900 – REPRODUÇÃO
Material
Papel e tinta
Técnica
Impressão sobre papel
Assinatura / Marca / Fabricante
Não há
Dimensões (da obra)
35,5 x 45 cm
Dimensões (da Moldura / Base / Estojo)
37,5 x 51,5 x 2 cm
Histórico (da obra)
Guaicuru, tribo indígena guerreira vinda da região norte do Paraguai fugida da colonização, ocupa as regiões de Mato Grosso do Sul e Goiás, resistentes a povoação do Pantanal sul-mato-grossense, são declarados súditos da Coroa Portuguesa no ano de 1791 por meio de um tratado de paz
Histórico (do autor)
Jean Baptiste Debret nasceu em 18/04/1978 em Paris, Françca. “Frequenta a Academia de Belas Artes, em Paris, entre 1785 e 1789, aluno de Jacques-Louis David, seu primo e chefe da escola neoclássica francesa. Estudou fortificações na École de Ponts e Chaussés (futura Escola Politécnica), onde se torna professor de desenho. Em 1798, auxiliou os arquitetos Percier e Fontaine na decoração de edifícios. Por volta de 1806, trabalhou como pintor na corte de Napoleão. Após a morte de seu único filho, Debret decide integrar a Missão Artística Francesa, que vem ao Brasil em 1816.
Instala-se no Rio de Janeiro e, a partir de 1817, torna-se professor de pintura em seu ateliê e tem como alunos Porto Alegre, August Muller e Simplício de Sá, entre outros. Em 1818, realizou a decoração para a coroação de D. João VI, no Rio de Janeiro. De 1823 a 1831, é professor de pintura histórica na Academia Imperial de Belas Artes, no Rio de Janeiro, atividade que alternou com viagens para várias cidades do país, quando retrata tipos humanos, costumes e paisagens locais. Por volta de 1825, realiza gravuras a água-forte, que estão na Seção de Estampas da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.
Em 1829, organiza a Exposição da Classe de Pintura Histórica da Imperial Academia das Belas Artes, primeira exposição pública de arte no Brasil. Deixa o Brasil em 1831, retorna a Paris com o discípulo Porto Alegre. Entre 1834 e 1839, edita, em Paris, o livro Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, em três volumes, ilustrado com aquarelas e gravuras produzidas com base em seus estudos e observações. ”